01 de Maio de 2025

Música Católica

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Floresta de betulas Letra Guilherme de Sá






Quão caras


São as flores


Que adornam o solo dos perecidos


E ao chegar da friagem perecem



Para apinharem-se



Aos seus amores



Da neve





Porque o frio


O frio resolveu se congelar


Na lágrima do inocente


Que já não está





Quão caras

São as folhas


Que adernam a aurora de Abril


À presença da ausência


Sob a ausência da presença



Que repousam



Em silêncio



Porque o sol


O sol resolveu se aquecer


Para que a dor


Pudesse de vez desvanecer



( )





Mas tão somente


Mais uma vez


Os olhos vissem na sua vivez


Que nem a fúria dos homens



Nem a loucura de outréns




Outrora o ódio à florescer


Agora chora o seu doer
Puderam o sangue arrefecer

Em sua sina





Sua apória


São sinais de mais uma memória

Posto que é finória




Frágil e áurea



Não apenas horas

Mas imortal até sempre





Porque a luz


A luz resolveu acender


Sua noite ao poente


Para nos lembrar


De como nós éramos normais



E de repente


Não havíamos mais