Rezar pelos defuntos e fugir da cultura do esquecimento
Sexta-feira, 01 de Novembro de 2013
O Arcebispo de Valencia (Espanha), Mons. Carlos Osoro, escreveu uma carta dirigida aos fiéis da diocese na que lhes anima a "visitar os cemitérios e rezar pelos difuntos" para não entrar na "cultura do esquecimento senão na das raízes que nasce da recordação daqueles que vos precederam e que puseram fundamento a suas vidas em Jesucristo".
Com motivo da celebração esta sexta-feira da solenidade de Todos os Santos e a comemoração este sábado dos Fiéis Difuntos, o Prelado explica que a visita aos cemitérios "não é um costume mais das muitas que temos em nossa tradição cristã", porque se faz "desde o convencimento profundo de que na vida e na morte somos de Deus", segundo informou o Arzobispado num comunicado.
Neste sentido, Mons. Osoro propõe aos fiéis uma "preparação" para que a visita ao cemitério "seja mais significativa para vocês e os vossos". A este respecto, aconselha em primeiro lugar, "tomar a vida cristã como uma grande peregrinação à casa do Pai, do qual se descobre cada dia seu amor incondicional por toda criatura humana" e recorda que "aos que visitamos no cemitério já fizeram essa peregrinação, que nós realizamos nestes momentos".
Penitência
Ademais, propõe o Arcebispo, dentro dessa preparação, a celebração do sacramento da Penitência "nestes dias ou a semana próxima" para realizar o "homenagem a nossos seres queridos vestidos com as galas melhores, como são a graça de Deus e a acolhida do amor incondicional de Deus para nós".
Também convida Mons. Carlos Osoro nessa preparação da visita ao cemitério, a "tomar consciência de que somos juntos, os seres pelos que rezamos e nós, membros da Igreja, desse Povo fundado por Jesucristo. E isso não é qualquer coisa".
O Arcebispo de Valencia reitera sua petição aos fiéis de "orar sincera e profundamente pelos difuntos" e pede que "não passeis pelas tumbas dos vossos sem mais" porque "se merecem uma recordação desde o valor supremo, que é desde Deus mesmo".
O Prelado recorda ademais do que "aqueles de nossos difuntos que se encontram na condição de purificação estão unidos tanto aos bienaventurados, que já gozam plenamente da vida eterna, como a nós, que caminhamos neste mundo para a casa do Pai". "A purificação se realiza no vínculo essencial que se cria entre quem vivem a vida do tempo presente e quem já gozam da bem-aventurança eterna", apontou.
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