Questionário do Sínodo dos Bispos quer avaliar a família de hoje
Sexta-feira, 08 de Novembro de 2013
O documento preparatório para o Sínodo dos Bispos de 2014 traz problemáticas inéditas sobre a questão da família no mundo atual. O texto acompanha 38 questões relacionadas ao tema que deverão ser respondidas por paróquias de todo o mundo até o dia 20 de janeiro do próximo ano. O tema do encontro dos bispos é “Desafios pastorais sobre a família no contexto da evangelização". O evento está marcado para acontecer entre 5 e 19 de outubro.
São convocados bispos que as conferências episcopais elegem. Além disso, o papa Francisco designará especialistas no assunto família. Entre as participações haverá sociólogos, antropólogos, médicos de institutos especialistas no assunto família em todo o mundo. Serão entre 100 e 120 participantes, de acordo com Dom Antonio Augusto, bispo auxiliar e responsável pela pastoral familiar da arquidiocese do Rio de Janeiro. "O papa quer cada vez mais que os leigos participem", ressaltou Dom Antonio.
A elaboração do documento preparatório é uma prática comum antes de todos os Sínodos de Bispos, de acordo com Dom Antonio. No caso do Brasil, as contribuições paroquiais sob a coordenação das pastorais familiares serão entregues à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) Será elaborado um documento que será entregue à Secretaria Geral do Sínodo dos Bispos, em Roma.
Dom Antonio explicou que o questionário faz uma análise e uma avaliação acerca dos temas que as famílias mais demandam e quais são as medidas tomadas pelas pastorais. “A família é o primeiro e principal núcleo da evangelização. A fé nós recebemos da Igreja, mas é através dos nossos pais, do ambiente familiar que a Igreja vai completando com a catequese e demais meios para nos tornarmos maduros na fé", explicou.
O objetivo também é que a família cumpra sua missão dentro da Igreja e da sociedade. Entre os itens pautados estão a legislação de cada país sobre a família, a família e a evangelização. Há ainda discussões acerca de casais de segunda união, união homoafetivas e adoção de crianças por casais homoafetivos.
"A Igreja acolhe a todas essas pessoas. Por serem batizadas e não terem renegado formalmente a fé cristã, pertencem à Igreja e têm o direito e dever de ouvirem da Igreja e viverem o que elas podem e devem viver para buscar responder a um chamado à santidade que nasceu no batismo e não no matrimônio", destacou Dom Antonio.
SIR/Arquidiocese do Rio
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