Papa Francisco quer uma Igreja mais acolhedora
Sexta-feira, 12 de Julho de 2013
Cidade do Vaticano (RV) – “Evangelizar não é fazer proselitismo”: este conceito do Papa foi expresso na Missa celebrada na Casa Santa Marta, no último dia 8 de maio. “O cristão, sim, deve dialogar com todos, sabendo que ninguém possui a verdade, porque a verdade é recebida a partir do encontro com Jesus”.
“Os cristãos de hoje são como Paulo, que falando aos gregos no Aerópago, construiu pontes para anunciar o Evangelho sem condenar ninguém”, disse Francisco, que detacou a atitude corajosa de Paulo que se aproxima do coração de quem o escuta, buscando o diálogo. Por isto,o Apóstolo foi verdadeiramente um pontífice, um construtor de pontes e não de muros”.
“Eu me lembro quando era criança que se escutava nas famílias católicas, na minha família: “Não, na casa deles não podemos ir, porque não são casados na Igreja, são socialistas, são ateus, eh!”. Era como uma exclusão. Agora – graças a Deus – não, não se diz mais isto, não é mesmo? Não se diz mais aquilo, não é mesmo? Não se diz! Isto existia como uma defesa da fé, mas com muros. O Senhor, por sua vez, fez pontes”.
Uma Igreja aberta e acolhedora, que vai ao encontro do mundo para ouvi-lo. Este discurso do Papa despertou o interesse do cardeal brasileiro Dom Cláudio Hummes, segundo o qual, Francisco está conduzindo a Igreja a não ter medo do novo, das surpresas de Deus, e sobretudo, a perder a tendência de manter uma atitude defensiva.
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