10 de Novembro de 2025

JMJ: Rio espera invasão argentina em julho

Sexta-feira, 03 de Junho de 2022 JMJ: Rio espera invasão argentina em julho

Antes mesmo de o argentino Jorge Mario Bergoglio ser anunciado como novo papa, estavam inscritos para vir ao Rio de Janeiro, no período da Jornada Mundial da Juventude, quase 9.000 fieis do país de Francisco. Eles estão, por enquanto, divididos entre 8.000 peregrinos e 700 voluntários, que durante os dias 23 e 28 de julho de 2013 ficarão à disposição da Igreja. Os voluntários argentinos representam 15% do voluntariado internacional. O número de jovens daquele que virá ao Brasil para o evento, no entanto, deve dar um salto gigantesco nos próximos dias. Segundo o cônsul geral da Argentina no Rio de Janeiro, Marcelo Bertoldi, na última jornada, em Madri, no ano de 2011, 20.000 católicos argentinos participaram – o que faz o consulado crer que, com ou sem Francisco, a quantidade de 'hermanos' no Brasil ultrapassaria a versão espanhola da JMJ. Com a novidade do novo papa, os argentinos podem extrapolar a marca dos 40.000.

“Com o novo papa, teremos que fazer nova estimativa. Ainda não sabemos em quanto deve aumentar a quantidade de argentinos, mas esperamos que o número cresça muito”, afirmou o cônsul. A Igreja Católica do Rio também trabalha com a possibilidade de um aumento acentuado de argentinos durante a jornada. Para atender as novas demandas, trabalham no comitê organizador um argentino e outros quatro voluntários de língua espanhola para dar conta dos pedidos e dúvidas dos católicos. Eles foram cedidos pela de onde fazem parte e trabalham com exclusividade para a arquidiocese do Rio durante esse período que antecede a jornada.

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A expectativa desde o início da abertura das inscrições é de que a maioria da juventude venha da América Latina, pelos preços mais baixos e pela proximidade. Atualmente, de todos os registradas para comparecer à JMJ – ou seja, aqueles que compraram o pacote do peregrino – metade é do Brasil e de países vizinhos. “Eu creio que, com o novo papa argentino, haverá uma subida no número de fieis daquele país nos nossos gráficos. Atualmente, o total de inscritos, do mundo todo, é de 200.000”, afirmou o padre Leandro Lenin, diretor do setor de preparação pastoral da JMJ.

Ainda não se sabe onde exatamente os argentinos ficarão alocados durante a jornada. Os peregrinos serão separados por grupos linguísticos e se hospedarão em casas de famílias ou em espaços cedidos à Igreja durante o evento, como escolas e ginásios. “Uma questão, que posso considerar preocupante, é a hospedagem. Precisamos urgentemente que pessoas se voluntariem a abrir suas casas. Senão, não conseguiremos dar hospedagem a todos. Hoje, o gráfico da hospedagem acompanha o das inscrições, o que não nos deixa em zona de conforto. Queríamos estar com hospedagem na frente”, explicou Lenin.

fonte Veja Online