Chile: Bispos pedem considerar defesa da vida e a família ao votar
Segunda-feira, 11 de Novembro de 2013
A Conferência Episcopal Chilena (CECh) chamou aos fiéis a participar o domingo 17 de novembro nas eleições gerais exercendo seu direito ao voto, e os chamou a ter em conta os princípios da defesa da vida e a família, e o lucro da paz social ao momento de sufragar.
Os bispos fizeram este chamado na mensagem final da 106º Assembléia Plenária do Episcopado, onde foi reeleito como Presidente o Arcebispo de Santiago, Mons. Ricardo Ezzati.
"Ainda que segundo a lei o voto não é obrigatório, é um dever moral exercer este direito", expressaram os bispos no texto lido por Mons. Ezzati, em referência às eleições onde se elegerão ao novo Presidente do país, bem como aos parlamentares e os conselheiros regionais.
Assim mesmo, propuseram "três instâncias relevantes a considerar em seu discernimento ético, ao momento de eleger a seus representantes". Estas são, indicaram, a "valoração e a defesa incondicional da vida, desde sua concepção até seu fim natural", "a proteção da família, comunidade de vida e amor, fundada no casal entre um varão e uma mulher" e "a paz social que é obra da justiça".
Os bispos advertiram que a sociedade segue "ferida por vergonhosas brechas que excluem a milhares de compatriotas das condições necessárias para seu desenvolvimento integral", como são a falta de moradia e empregos dignos e de um sistema de saúde pública eficiente. Também denunciaram o narcotráfico e a trata de pessoas, a situação dos povos originários e a falta de políticas sociais a favor dos imigrantes.
Também pediram “promover o acesso e a qualidade da educação, respeitando a liberdade de ensino, bem como a tarefa e decisão prioritária dos pais, que podem e devem colaborar à educação de seus filhos, também no econômico e, ao mesmo tempo, favorecer a igualdade de oportunidades para não perpetuar a desigualdade e gerar um clima de perturbação social".
No texto, os prelados chilenos também expressaram sua plena comunhão e afeto ao Papa Francisco. Nesse sentido, assinalaram que durante a assembléia reflexionaram sobre "como podemos ajudar com passos significativos para que a Igreja seja instrumento efetivo do amor misericordioso de Deus dirigido a todos, especialmente a quem sofrem a dor e o abandono, a quem são marginados por uma sociedade consumista, a quem se afastaram da Igreja com ou sem culpa própria".
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