Bispo de Segovia reitera que aborto é um "crime abominável"
Quarta-feira, 25 de Dezembro de 2013
O Bispo de Segovia (Espanha), Mons. Ángel Rubio, fez que o aborto é um "crime abominável", segundo palavras do Concílio Vaticano II, e considerou que esta prática não é uma decisão sobre a maternidade, senão sobre um filho "indefeso".
"O filho depende do seio de sua mãe e, por tanto, não é questão só dela. Esse embrião, essa vida há que a defender e respeitá-la", manifestou esta segunda-feira durante um café da manhã informativo celebrado no Bispado para fazer balanço do ano que termina.
Em declarações recolhidas por Europa Press, o Prelado incidiu em que o embrião é um direito anterior ao Estado. "Está antes a vida que o Estado", limpou.
Este assunto centrou em outras ocasiões as manifestações de Mons. Loiro. Numa carta pastoral difundida o passado mês de abril, lamentou que o aborto se tenha convertido num "negócio" que move ao redor de 50 milhões de euros em Espanha.
Nela recordou que no país se praticam cada ano mais de 100.000 abortos, que são causa da morte de 300 meninos cada dia, segundo as cifras da Plataforma 'Sim à Vida'.
Chamou além de "incalificable" que setores proabortistas recusem aos filhos não desejados alegando que estes se convertem num grave problema doméstico e social" e opinou que, por essa mesma regra, se poderia "aniquilar" a tudo o que molesta ou supõe um ônus social.
Homossexualidade
Sobre a homossexualidade, perguntado pelos jornalistas, considerou a necessidade de que em certos casos se estude bem a realidade das pessoas com esta orientação sexual e recebam tratamento. Trata-se disse, de situações "atraentes".
Mons. Loiro recordou que o Catecismo da Igreja Católica há uma recomendação particular dirigida aos sacerdotes confessores que estabelece que se trate aos homossexuais com especial atendimento e se mostrem com eles "compassivos e misericordiosos".
O Bispo apontou que algumas pessoas homossexuais foram a ele para falar de sua situação psicológica e relatar como vivem sua "luta interior". Ao fio disso, assinalou que não foram para confessar-se, conquanto enfatizou que estas também se acercam à Igreja a expressar seus pecados.
"Os homossexuais também se confessam, como o fazemos os que somos heterossexuais, aqui pecamos todos, contra um mandamento ou contra outro", tem apostillado.
Segundo agregou, também escutou no confessionário a heterossexuais que propunham problemas pelo esforço e o sacrifício que lhe supunha a virtude da castidade.
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