O aborto é hoje a primeira causa de morte no mundo
Quarta-feira, 04 de Setembro de 2013
Ao oferecer a conferência “A Pobreza do Aborto”, o doutor em Filosofia e acadêmico da Faculdade de Comunicações da Universidade de Navarra, Alejandro Navas, denunciou desde Chile que “o aborto é hoje a primeira causa de morte no mundo”.
O evento se celebrou o 22 de agosto no auditório da Galeria de Patricia Ready em Santiago e foi organizado pela instituição Foro Republicano.
Entre os assistentes destacaram a presidenta da comissão de família da Câmara de deputados, María Angélica Cristi; o reitor da Universidade do Pacífico, Eugenio Cáceres; Julio Albear, acadêmico da Universidade do Desenvolvimento; Mila Ferrada, Maria da Luz Dagorret, e M. Teresa Soto, da organização Família Viva; entre outros acadêmicos.
Em sua conferência, Navas desenvolveu o conceito do aborto como a principal manifestação de pobreza da sociedade atual, principalmente na realidade européia.
“A pobreza é carência, privação, escassez do desejado, necessário e imprescindível. De que costure nos priva o aborto? Em primeiro lugar se nos priva da vida humana. O aborto é hoje a primeira causa de morte no mundo. É por isso que hoje se fala de chamado inverno demográfico em Europa”, afirmou.
“Ademais, o aborto empobrece o estado de direito, isto é, da segurança e a paz, que o Estado se compromete a resguardar. O aborto equivale à morte do estado de direito, já que impõe a violência e o homicídio, determinando que o menino no ventre, o ser mais débil da sociedade, seja eliminado”, assegurou Navas.
O acadêmico, autor do livro "O aborto nos meios de comunicação", explicou que os atuais grupos abortistas procuram fazer uma reingeniería da sociedade; tanto no âmbito antropológico e jurídico, como no biológico, onde se utilizam jogos verbais ou eufemismos. “O aborto não passa sem seqüelas, deixa indeléveis ferida à sociedade”, comentou.
Finalmente, assinalou que não basta tão só com procurar evitar o aborto, senão que como sociedade temos a tarefa de prestar ajuda e segurança aos pais que respeitaram o direito à vida de seus filhos e que hoje em dia se vêem pressionados pela falta de recursos materiais, mas sobretudo de recursos espirituais.
“Não é conveniente ter uma postura simplesmente reativa ante o tema; é importante ajudar às mulheres, e pessoas que optaram pela vida para depois comunicar essas histórias e depoimentos de vida. Isto é bem mais eficaz para mudar o clima de opinião sobre o aborto na sociedade”, concluiu.
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