14 de Novembro de 2025

Dicas litúrgicas para a Missa do 7º Domingo Comum

Sexta-feira, 21 de Fevereiro de 2014 Dicas litúrgicas para a Missa do 7º Domingo Comum

Na liturgia deste final de semana, celebramos o 7º domingo comum, onde somos chamados a amar os nossos inimigos e a ser santos como o Pai do céu é santo.

Esta celebração vai nos fazer entender melhor os desígnios e os preceitos do Senhor e entrar na intimidade do evangelho, que é fonte de vida, esperança e salvação.

Evangelho de Mateus 5, 38-48: Neste evangelho, Jesus Cristo se manifesta no testemunho de amor e perdão sem limites para com todos.

A liturgia deste domingo nos convida à santidade, à perfeição. Sugere que o caminho cristão é um caminho nunca acabado, que exige de cada homem ou mulher, em cada dia, um compromisso sério e radical, feito de gestos concretos de amor e de partilha, com a dinâmica do Reino de Deus.

Somos, assim, convidados a percorrer o nosso caminho de olhos postos nesse Deus santo que nos espera no final da viagem.

A primeira leitura que nos é proposta apresenta um apelo veemente à santidade: viver na comunhão com o Deus santo, exige o ser santo. Na perspectiva do autor deste texto, a santidade passa também pelo amor ao próximo.

Na segunda leitura, Paulo convida os cristãos de Corinto e os cristãos de todos os tempos e lugares, a serem o lugar onde Deus reside e Se revela aos homens.

Para que isso aconteça, eles devem renunciar definitivamente à sabedoria do mundo e devem optar pela sabedoria de Deus, que é dom da vida, amor gratuito e total.

No Evangelho, Jesus continua a propor aos discípulos, de forma muito concreta, a sua Lei da santidade, ainda no contexto do sermão da montanha. Hoje, Ele pede aos seus, que aceitem inverter a lógica da violência e do ódio, pois esse caminho só gera egoísmo, sofrimento e morte.

E pede-lhes, também, o amor que não marginaliza nem discrimina ninguém, nem mesmo os inimigos. É nesse caminho de santidade que se constrói o Reino.

Jesus lembra a lei da retribuição: olho por olho, dente por dente e propõe uma nova justiça. Mostra que a força do amor solidário é capaz de interromper toda forma de violência.

Jesus indica ações capazes de afirmar a dignidade e a igualdade, não a submissão passiva diante de situações opressoras. Manifesta também solidariedade ao necessitado, ao pobre, que chega a penhorar até o próprio manto.

Com palavras e ações misericordiosas, Jesus revela a plenitude da Lei. Evocando a Lei da Santidade, Ele apresenta a regra fundamental: Sede perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito.

A imitação de Deus, na sua perfeição, concretiza-se no amor manifestado também ao inimigo. Trata-se de um amor gratuito e desinteressado, que supera a restrição à religião e à raça.

O Senhor que é favorável, indulgente, paciente, bondoso e compassivo, nos convoca para experimentar o seu jeito de ser. Na celebração, participamos de um grande ato de amor de Deus: Ele entrega o seu próprio Filho para nos libertar do pecado e da morte.

Algumas dicas para as equipes de liturgia:

* A cor da liturgia é verde.
* Nos ritos iniciais, o animador faz uma monição introduzindo a assembleia no mistério que será celebrado. Evite-se comentários longos e discursivos no início da celebração.
* Na liturgia da Palavra, cuidar que as leituras sejam bem preparadas, para que sejam proclamadas como Palavra de Deus. Evite-se “pastoral do laço”.
* Valorizar a liturgia Eucarística. Cantar as respostas, o amém da doxologia e o Cordeiro.
* Após a comunhão, haja de fato um instante de silêncio.
* No momento dos avisos, lembrar apenas os compromissos mais importantes da comunidade.