12 de Novembro de 2025

Corte obriga a fotógrafos cristãos a trabalhar em "casais" homossexuais

Quinta-feira, 29 de Agosto de 2013 Corte obriga a fotógrafos cristãos a trabalhar em

A Corte Suprema de Novo México, em Estados Unidos, sentenciou que um pequeno negócio de fotografia, de propriedade de um cristão, não tem o direito a negar-se por motivos religiosos a trabalhar numa cerimônia do mal chamado "casal" gay.

O experiente Ryan Anderson, num texto publicado o 22 de agosto no National Review Online, assinalou que esta falha explica "a crescente preocupação que muitos têm contra as leis anti-discriminação, e a pressão para que o casal homossexual atropele os direitos de consciência e liberdade religiosa".

"Se o casal é redefinido, então acreditar em que virtualmente cada humano da sociedade alguma vez acreditou em o casal -isto é, a união de um homem e uma mulher ordenada para a procriação e vida familiar- será crescentemente visto como um preconceito irracional, que deve ser restringido às margens da cultura".

"As conseqüências ara os crentes religiosos se estão fazendo visíveis", indicou.

A Corte Suprema de Novo México sentenciou, o 22 de agosto, que a legislação anti discriminação estatal obriga a Elane Photography a "servir a casais do mesmo sexo sobre a mesma base que serve a casais de sexos opostos".

Elane Photography, de propriedade de Elaine Huguenin e seu esposo, Jon, recusou tomar fotos da "cerimônia de compromisso" de duas mulheres, em Taos, Novo México.

Elaine recusou o contrato, dizendo que a fé cristã dela e seu esposo entrava em conflito com a mensagem que comunicava a cerimônia. O casal de lesbianas encontrou outro fotógrafo para sua cerimônia.

Uma das mulheres, Vanessa Willock, pôs uma queixa ante a Comissão de Direitos Humanos de Novo México, acusando ao negócio de violar a legislação estatal que prohibe a discriminação em base à orientação sexual.
Em 2008, a comissão falhou a favor de Willock.

O negócio de fotografia apelou, representado pela organização defensora d a libras religiosa em Estados Unidos Alliance Defending Freedom (ADF).

Jordan Lorence, conselheiro sênior de ADF, assinalou que é muito provável que apelem à Corte Suprema de Estados Unidos.

"Cremos que a Primeiro Emenda (da Constituição de Estados Unidos) protege o direito das pessoas de não comunicar mensagens com os que discrepam", disse Lorence à agência Reuters.

De acordo ao juiz Richard Bosson, que falhou a favor do casal de lesbianas, é o "preço da cidadania" ceder nas próprias crenças religiosas em favor de quem crêem algo diferente.

No entanto, para Lorence, "o preço da cidadania não significa ceder teus direitos constitucionais. É aterrorizador pensar que um artista ou qualquer estadounidense pode ser forçado pelo governo a promover mensagens com os que não está de acordo".

"Numa sociedade livre, a gente com diferentes crenças têm que aprender a levar-se bem. Tinha muitos fotógrafos disponíveis, dispostos a fotografar esta cerimônia homossexual".

Uma enquete realizada em julho por Rasmussen Reports revelou que o 85 por cento de estadounidenses crê que um fotógrafo de casamentos cristão, com profundas crenças religiosas contra o mal chamado "casal" homossexual, deve ter o direito a declinar um trabalho numa cerimônia de "casal" gay.

Só o 8 por cento disse que o fotógrafo deve ser obrigado a trabalhar na cerimônia.