11 de Novembro de 2025

Argentina: Novo teste médico aumentaria aborto de meninos com síndrome de Down

Sexta-feira, 09 de Agosto de 2013 Argentina: Novo teste médico aumentaria aborto de meninos com síndrome de Down


A plataforma pró-vida ArgentinosAlerta advertiu que uma análise médica recentemente introduzido no país, que detectaria a síndrome de Down a partir da semana 9 de gravidez, poderia multiplicar o número de meninos abortados por apresentar esta condição genética.

A prova só requer de uma extração de sangue da mãe, e revelará, além do sexo do bebê, se apresenta alguma anomalia genética, entre eles se desenvolverá a síndrome de Down.

Segundo indicou a plataforma pró-vida, “saber de maneira antecipada se o bebe terá alguma das trissomias citadas pode ajudar para que pais e médicos estejam preparados para brindar o melhor atendimento ao recém nascido”, mas ao mesmo tempo advertiu que “o diagnóstico genético pré-natal se degenerou e na maioria dos casos o objetivo não é ajudar ao bebê senão ‘terminá-lo’, como cinicamente expressa a literatura científica”.

ArgentinosAlerta recordou que a revista British Medical Journal publicou um estudo revelando que em Inglaterra, entre 1989 e 2008, o 92 por cento de bebês aos que se lhes detectou síndrome de Down no diagnóstico pré-natal foram abortados.

Outro estudo similar, realizado pelo European Journal of Human Genetics, em diversos países de Europa, encontrou que mais do 90 por cento de bebês com síndrome de Down são abortados em França e Espanha, depois de confirmar-se sua condição no diagnóstico pré-natal.

Efetivamente, a porta-voz da plataforma espanhola Direito a Viver, Dra. Gádor Jóia, assinalou a ACI Imprensa o 21 de março, por motivo do Dia Mundial da Síndrome de Down, que o resultado da política abortista nesse país “é que as pessoas com Síndrome de Down estão em perigo de extinção em Espanha, como as que têm espinha bífida ou outras afecções".

O ginecologista espanhol Esteban Rodríguez, num artigo publicado na prestigiosa revista científica Linacre Quarterly, de Estados Unidos, assegurou que “milhares de vidas ao redor do mundo seriam salvadas se não tivesse pressa em diagnosticar a síndrome de Down, se o diagnóstico fora posposto para o tempo quando a proteção de vidas destes meninos estivesse garantida pela lei".

Por isso, ArgentinosAlerta denunciou que “os estudos científicos claramente mostram que longe de pretender ‘proteger ao bebê’, o diagnóstico pré-natal o que procura é detectar aos seres humanos não desejados ou indesejados”.

“Isto significa uma degeneração da medicina que, longe de pretender curar ou aliviar ao paciente, procura destruí-lo antes do parto”.

ArgentinosAlerta assegurou que “atrasar o diagnostico de síndrome de Down até depois do nascimento seria uma medida que salvaria milhares de vidas. O médico deve saber que tem direito à objeção de consciência ante estas práticas xenófobas”.